Cuidar da saúde mental da população carente ainda é um tabu! E piora com a dificuldade de acesso aos tratamentos adequados, com a falta de informações, a vergonha e o preconceito. Mesmo que o mundo esteja vivendo a maior crise sanitária da atualidade, que gerará reflexos por mais alguns anos, falar sobre distúrbios psicológicos continua sendo um assunto “nebuloso”.
Mas, se você já enfrentou ou conhece alguém que enfrenta alguma doença emocional, saiba que é possível tratar esse problema com ajuda profissional e viver com mais qualidade de vida.
Brasil: um país de pessoas ansiosas
O tema saúde mental não deve ser uma bandeira levantada apenas no mês de janeiro, quando ações voltadas para o “Janeiro Branco” são difundidas – aliás, essa é uma campanha fundamental e tem todo o nosso apoio.
Além de falar sobre o tema com expressividade apenas no mês de janeiro, nós acreditamos na importância da ampliação do debate sobre problemas psicológicos em conjunto com uma pauta de soluções. E, especialmente, como fazer para que os tratamentos cheguem também às populações mais carentes, que pouco têm amparo em relação à sua saúde, de forma geral.
Você já deve ter ouvido falar que o Brasil ocupa o pódio dos países que mais sofrem com a ansiedade. Mas, talvez você não tenha ideia da amplitude disso: segundo a OMS, quase 10% da população brasileira é ansiosa, ou seja, cerca de 21 milhões de pessoas. Há, ainda, cerca de 6% da população que sofre com a depressão. São números preocupantes.
Esses dados se tornam ainda mais alarmantes quando temos a clareza de que existe uma grande parte da população que sofre de doenças emocionais, mas nem sequer tem acesso às informações e, muito menos, tem condições de cuidar deste aspecto de sua saúde.
Saúde mental da população carente: como resolver essa equação
Crianças, jovens, adultos e idosos de baixa renda são privados, diariamente, de questões básicas para sua existência. Desde dificuldades de acesso à educação, cultura e vagas de emprego até alimentação e cuidados mínimos com a saúde. Essas condições têm desdobramentos desastrosos na qualidade de vida dessa população, que precisa de um olhar zeloso de outras pessoas para sobreviverem.
Infelizmente, as políticas públicas voltadas à qualidade da saúde mental da população carente são insuficientes e raramente chegam até as comunidades. Assim, além de todas as precariedades às quais já estão expostas, as pessoas que vivem nas regiões mais pobres sofrem tanto com algo quase desconhecido quanto com os julgamentos, sendo tratadas como fracas, frescas, que fazem “corpo mole e mimimi”.
É justamente para combater esse preconceito e evitar que o problema se torne ainda maior que projetos sociais focados na saúde mental da população carente existem. Graças a esses projetos, são prestados cuidados multidisciplinares e de qualidade para a população carente, com ética, solidariedade e respeito.
Diante da alta incidência e prevalência dos problemas emocionais, as ações de apoio à saúde mental da população carente são importantíssimas em nosso país. Existem muitas formas de ajudar as instituições que se dedicam ao atendimento de pessoas carentes e é sobre isso que vamos falar.
Para você ajudar, o primeiro passo é conhecer a organização. Busque mais informações sobre os trabalhos e ações realizadas. Hoje em dia, muitos projetos sociais são bastante acessíveis na internet.
Ao se identificar com a causa, é possível contribuir com:
● Divulgação do projeto
Nós sabemos que há muita gente querendo contribuir com projetos sociais, mas tempo e dinheiro não são os únicos meios para isso. Então, é possível demonstrar o seu apoio compartilhando o projeto em suas redes sociais, entre seus contatos, e na empresa em que trabalha. Quanto mais as pessoas souberem, maiores as chances de o instituto encontrar quem pode ajudar e quem precisa de ajuda.
● Promoção e participação dos eventos
Outra forma valiosa de contribuir é promover e participar dos eventos realizados pelo projeto social. Muitas destas organizações fazem apresentações de talentos, feiras com itens produzidos pela comunidade atendida e bazares com produtos doados para arrecadar fundos. Divulgar, participar, comprar ingressos e produtos é uma forma de fazer essa engrenagem da bondade continuar funcionando.
● Doações
Se, por outro lado, você pode doar seu tempo, seu dinheiro ou outros bens materiais, essas contribuições também são muito bem-vindas! As doações financeiras e de produtos ajudam na manutenção do projeto. O dinheiro recebido diretamente ou por meio das vendas ajuda no pagamento das despesas, na promoção de benfeitorias ao espaço e, em casos mais extremos, é utilizado na compra de itens básicos para famílias mais necessitadas, além de outros investimentos.
As atividades voluntárias também se enquadram nesta categoria de doações, pois é quando você doa seu tempo para a causa. Existem muitas formas de fazer isso, desde disponibilizar sua especialidade em determinada área até o apoio em atividades operacionais; toda ajuda voluntária é bem-vinda!
Projeto social dedicado à saúde mental da população carente
Nós, do Instituto Cuida de Mim, contamos com a responsabilidade social de pessoas e empresas, que acreditam que uma comunidade mais saudável mentalmente é benéfica em todos os aspectos da sociedade.
Por isso, convidamos você a conhecer o trabalho do Instituto e descobrir de que forma pode apoiar os cuidados com a saúde mental da população carente e ajudar essas pessoas a terem mais qualidade de vida.