Ainda que a adoção signifique o encontro dos pais com um filho muito esperado, esse momento é apenas uma peça de um grande quebra-cabeça.
Antes e após a adoção, há muitos desafios para as partes envolvidas, até mesmo a própria família biológica desta criança ou adolescente. Afinal, deve-se sempre lembrar que a reintegração para a família de origem é sempre a primeira possibilidade.
Hoje, vamos falar sobre a importância do acompanhamento psicossocial que as crianças e adolescentes que estão disponíveis para a adoção precisam ter.
Crianças e adolescentes que tiverem convívio com sua família de origem e chegam ao processo de adoção estão extremamente fragilizados. Consciente ou inconscientemente, elas sabem que aquelas pessoas com as quais conviveram já não podem mais prestar os cuidados necessários.
E mesmo que a culpa não seja delas – afinal, são vítimas –, seu estado emocional fica muito abalado. É preciso um intenso trabalho de acolhimento para o resgate de sua autoestima, compaixão, confiança, amor-próprio e de amor ao próximo.
A espera pela adoção também é um período árduo para a criança e o adolescente. São inúmeras as questões que se passam em suas cabecinhas, desde o entendimento da própria situação, o desejo de se esquecer ou não a própria história, a apreensão para a construção de novos laços familiares, enfim… Diversos pensamentos que podem levar a problemas de ordem afetivo-social.
Por isso, assim como os cuidados físicos, a atenção à saúde mental e emocional destas crianças e adolescentes é indispensável antes, durante e após o processo adotivo. E é esse trabalho que oferecemos a alguns SAICA´s da cidade de São Paulo.
A adoção é um dos maiores atos de amor que existe! É demonstração de acolhimento, afeto e cuidado.
Neste dia 25 de maio celebra-se o Dia Nacional da Adoção e aqui no Cuida, nós parabenizamos e agradecemos as famílias que se formam a partir desse ato tão importante.
